Encontravam-se isolados ou em grupos, em alinhamentos ou em modo de cromeleque. Alguns apresentam ainda decorações em relevo ou gravados com linhas serpentiformes, entre outros. Junto desses monumentos megalíticos foram descobertos também artefactos, tais como lâminas de machado, mós manuais (etc.) que, segundo algumas interpretações, invocam atividades como a agricultura e a farinação de cereais.
Estive a pesquisar na internet e encontrei um blog dedicado a esta temática (https://vila-do-bispo-arqueologica.blogspot.com) com muitas informações arqueológicas sobre esta zona, bem como descrições do que foi encontrado e de locais já individuados para futuras escavações.
Após visualizar um video constante no blog acima referido, fiquei a saber que há vestígios muito antigos nesta zona, nomeadamente em Vale de Boi (Budens) com 34 000 anos. Aí também foi encontrada uma placa de xisto com 24 000 anos. Destaque para o Concheiro de Castelejo de 9 500 anos e a estação do neolítico da Cabranosa (também um local de observação de aves) com 6 500 anos.
Eu consegui visitar o menir do Padrão que tem 6 500 anos, é de fácil acesso, pois fica perto da estrada que vai até à praia da Ingrina. Ainda tentei encontrar a Pedra Escorregadia (de 4 700 anos), também uma antiga necrópole mas decidi deixar para outra altura.
Estes e muitos outros locais podem ser visitados com a ajuda da aplicação criada para o efeito BispoGo-Museu da Paisagem que guia o visitante até ao local exato. Propõe também diferentes rotas temáticas e muitos pontos de interesse à escolha.
Melhor ainda é começar por visitar o Museu Municipal de Vila do Bispo- O Celeiro da História, recentemente inaugurado e deixar-se surpreender pela antiguidade e beleza dos objetos expostos, acompanhados de apontamentos muito esclarecedores que nos transportam através das diferentes épocas. De apresentação moderna e cuidada, convida a visitar os locais mencionados e a sentir a energia envolvente.
Pois, muito se tenta explicar, mas pouco se sabe… o tempo foi apagando os indícios concretos e para nós, seres de agora, é muito difícil “imaginar” como era a vida desses nossos antepassados. Os motivos que os levaram a construir esses monumentos fica para além do nosso entendimento… Por mais que se queira…

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